União dos Palmares

O que falta para os professores de União dos Palmares receberem o Fundef?

Os professores seguem pressionando as autoridades para que o pagamento seja finalmente realizado.

Atualizado 10 meses atrás
Protesto do SINTEAL - @BR104
Protesto do SINTEAL - @BR104

Os professores de União dos Palmares, que têm direito a receber os precatórios do Fundef, ainda enfrentam incertezas quanto ao recebimento dos valores devidos. O montante, que chega a quase R$ 100 milhões, foi bloqueado judicialmente, com 60% destinado aos profissionais do magistério que trabalharam entre 1997 e 2006.

No entanto, o processo de liberação desses recursos encontra-se paralisado devido a trâmites judiciais e istrativos, gerando frustração e ansiedade na categoria.

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Ao BR104, Carlos Santos, vice-presidente do SINTEAL em União dos Palmares, explicou que a situação é mais complexa do que parece. Ele destacou que “na verdade, eles [a Justiça Federal ]  têm obrigação de fazer o pagamento esse ano. Nada pode ir para o ano que vem”. A urgência é justificada pela necessidade de cumprir com os prazos estabelecidos para a transferência dos recursos, dos quais 70% devem ser pagos ainda em 2024.

Carlos também ressaltou que um dos principais obstáculos tem sido a atuação do Ministério Público Federal, que ainda não se manifestou sobre o plano de execução do município. “O problema é exatamente a justiça federal… já ou a quantitativa de dias úteis para que o Ministério Público Federal pudesse se pronunciar”, disse ele, apontando que a demora impede que a juíza responsável tome a decisão final para liberar o pagamento.

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Outro ponto de tensão envolve os honorários advocatícios, que correspondem a 20% do montante bloqueado. José Carlos esclareceu que há um ime sobre qual escritório de advocacia tem direito a esses honorários, o que pode complicar ainda mais a liberação dos valores: “A dúvida até agora é se é o escritório da prefeitura que contratou à época que vai ganhar os 20% ou é o escritório que o Tita [SINTPMUP] à época entrou para fazer o bloqueio”.

Enquanto isso, o prefeito Areski Freitas já divulgou a lista dos beneficiários, mas o recurso continua em uma conta judicial, aguardando a resolução desses imbróglios. Os professores, por sua vez, seguem pressionando as autoridades para que o pagamento seja finalmente realizado.

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