O influenciador digital Carlinhos Maia voltou às redes sociais para demonstrar seu desconforto com a presença insistente de fãs que permanecem acampados na porta de seu rancho, localizado no interior de Alagoas. O comportamento do grupo, que persiste mesmo diante de chuvas intensas e sem autorização, tem sido motivo de preocupação para o artista, que já cogita recorrer à Justiça.
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De acordo com relatos, iradores estão acampados na região há dias, com a intenção de ver Carlinhos ou participar de possíveis interações promovidas por ele. Porém, segundo o influenciador, a situação ultraou os limites do respeito e da iração.
“Isso já ou dos limites. Quando você fica todo dia atrás de alguém, isso já não é mais ser fã, é stalking, e é crime”, afirmou o influenciador em um desabafo publicado nos stories. A declaração deixa claro que, para ele, a insistência dos fãs não se trata mais de carinho, mas de uma forma de perseguição.
Para garantir sua segurança, Carlinhos revelou ter reforçado a vigilância com seguranças privados. Ele também destacou a importância de preservar sua intimidade e pediu que os fãs respeitem os limites entre o público e a vida pessoal.
Especialistas em Direito destacam que, em situações como essa, os seguintes crimes podem ser configurados:
Stalking (Perseguição) – Art. 147-A do Código Penal
Perseguir alguém de forma reiterada, ameaçando sua liberdade ou privacidade. Pena: reclusão de 6 meses a 2 anos e multa.
Perturbação do sossego – Art. 42 da Lei de Contravenções Penais
Praticar ato que perturbe o sossego alheio, como aglomerações em áreas residenciais. Pena: prisão simples ou multa.
Invasão de propriedade privada (em caso de entrada no rancho) – Art. 150 do Código Penal
Entrada não autorizada em domicílio alheio. Pena: detenção de 1 a 3 meses ou multa.
Carlinhos pode acionar a Justiça?
Sim. Caso os comportamentos persistam, Carlinhos Maia pode registrar um boletim de ocorrência e requerer medida protetiva, além de ingressar com uma ação civil ou criminal, exigindo que os envolvidos se afastem da área e respondam legalmente pelas condutas abusivas.
Até o momento, não há confirmação de que ele tenha acionado formalmente o Judiciário.